FINALIZANDO O PROA 12
Em sua busca ativa de conhecimento sobre como ser e viver, as crianças, os adolescentes e muitos adultos aprendem sobre as pessoas e sobre a vida assistindo a estes reality shows.
Portanto não há dúvida que esse tipo de programação exerce forte influência no modo de ser de nossas crianças e jovens, mas pensando por hipótese, será que uma TV perfeita, eticamente concebida e esteticamente bem produzida, criaria cidadãos perfeitos? Criaria pessoas exemplares, independente das famílias e grupos sociais a que pertencessem?
É obvio que não pois as pessoas não absorvem igualmente o que vêem e a influência da mídia também está densamente entrelaçada com a conjuntura das famílias e da escola.
Enquanto escola, devemos buscar conhecer as preferências de nossos alunos quanto as mídias e trabalhá-las a nosso favor, submetendo-as a uma analise destinada a mostrar como valorizam, entre outros aspectos, a dignidade da pessoa e os valores de cidadania.
Em resumo, são muitos os aspectos que podem ser explorados em trechos de programas de TV. No começo pode parecer complicado, mas indo devagar, selecionando pequenas passagens, escolhendo programas mais simples, poderemos, além de desenvolver um olhar critico sobre o que a TV mostra, trabalhar sobre questões de língua portuguesa;sobre o objetivo de uma propaganda ou sobre outro tipo de programa.
É preciso trazer a TV para a sala de aula, mas não para assistir a ela sem compromisso. Trazê-la para aprender a trabalhar com ela, mostrando o que traz de negativo e de positivo.
Voltando ao relato das atividades desenvolvidas pelos alunos, voltei no dia seguinte para realizarmos a segunda etapa das atividades ou seja escrever um roteiro para uma nova história baseada em um reality show com novos valores.
As idéias foram muitas e variadas “...simpatia e alegria são os principais, um romance também ganha muito carisma do público, o personagem não deve se envolver em intrigas e fofocas.”
Pode-se perceber aí a importância de levar o aluno a criar um produto midiatico, incentivando-o a refletir sobre quem interessa atingir com essa criação e o poder que tem o criador da mídia.Certamente depois dessa atividade o olhar de nossos alunos sobre o que é veiculado pela televisão será bem diferente, mais critico e reflexivo das partes mais corrompidas dos conteúdos da mídia, pois sabendo-se que o receptor nunca é passivo, aí reside uma primordial função da escola, ou seja o comprometimento com a promoção de uma alfabetização para a mídia e conseqüente formação crítica e significativa sobre o assunto.
Enfim posso dizer que fecho com chave de ouro esta disciplina, mudei conceitos, pois sempre considerei a programação da televisão ruim e fútil e agora percebo como esse meio de comunicação é importante para nossas crianças e jovens e o quanto é necessário nossa intervenção enquanto educadores na construção de um olhar critico sobre o que é veiculado, além do que trabalhar com programação de TV pode render aulas mais dinâmicas e atraentes. E o mais importante disseminei a idéia na escola, encontrei parceiros interessados no trabalho e em continuar com o trabalho.
Portanto não há dúvida que esse tipo de programação exerce forte influência no modo de ser de nossas crianças e jovens, mas pensando por hipótese, será que uma TV perfeita, eticamente concebida e esteticamente bem produzida, criaria cidadãos perfeitos? Criaria pessoas exemplares, independente das famílias e grupos sociais a que pertencessem?
É obvio que não pois as pessoas não absorvem igualmente o que vêem e a influência da mídia também está densamente entrelaçada com a conjuntura das famílias e da escola.
Enquanto escola, devemos buscar conhecer as preferências de nossos alunos quanto as mídias e trabalhá-las a nosso favor, submetendo-as a uma analise destinada a mostrar como valorizam, entre outros aspectos, a dignidade da pessoa e os valores de cidadania.
Em resumo, são muitos os aspectos que podem ser explorados em trechos de programas de TV. No começo pode parecer complicado, mas indo devagar, selecionando pequenas passagens, escolhendo programas mais simples, poderemos, além de desenvolver um olhar critico sobre o que a TV mostra, trabalhar sobre questões de língua portuguesa;sobre o objetivo de uma propaganda ou sobre outro tipo de programa.
É preciso trazer a TV para a sala de aula, mas não para assistir a ela sem compromisso. Trazê-la para aprender a trabalhar com ela, mostrando o que traz de negativo e de positivo.
Voltando ao relato das atividades desenvolvidas pelos alunos, voltei no dia seguinte para realizarmos a segunda etapa das atividades ou seja escrever um roteiro para uma nova história baseada em um reality show com novos valores.
As idéias foram muitas e variadas “...simpatia e alegria são os principais, um romance também ganha muito carisma do público, o personagem não deve se envolver em intrigas e fofocas.”
Pode-se perceber aí a importância de levar o aluno a criar um produto midiatico, incentivando-o a refletir sobre quem interessa atingir com essa criação e o poder que tem o criador da mídia.Certamente depois dessa atividade o olhar de nossos alunos sobre o que é veiculado pela televisão será bem diferente, mais critico e reflexivo das partes mais corrompidas dos conteúdos da mídia, pois sabendo-se que o receptor nunca é passivo, aí reside uma primordial função da escola, ou seja o comprometimento com a promoção de uma alfabetização para a mídia e conseqüente formação crítica e significativa sobre o assunto.
Enfim posso dizer que fecho com chave de ouro esta disciplina, mudei conceitos, pois sempre considerei a programação da televisão ruim e fútil e agora percebo como esse meio de comunicação é importante para nossas crianças e jovens e o quanto é necessário nossa intervenção enquanto educadores na construção de um olhar critico sobre o que é veiculado, além do que trabalhar com programação de TV pode render aulas mais dinâmicas e atraentes. E o mais importante disseminei a idéia na escola, encontrei parceiros interessados no trabalho e em continuar com o trabalho.
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