SER OU ESTAR PROFESSOR?
(Peter Beidler – texto adaptado)
Porque sou professor?
Não é porque a tarefa seja fácil, certamente, pelo contrário;é a mais difícil de todas as maneiras que já tentei para ganhar a vida. Nem tão pouco para ostentar, até mesmo porque não conheço ninguém que tenha ficado rico sendo realmente
professor.
Não ensino por pensar que sei todas as respostas, ou porque tenho uma bagagem cultural que me sinto impelido a partilhar, ou um título que preciso mostrar, até porque “quanto mais sei, sei que nada sei”.
Porque sou professor?
Não é porque a tarefa seja fácil, certamente, pelo contrário;é a mais difícil de todas as maneiras que já tentei para ganhar a vida. Nem tão pouco para ostentar, até mesmo porque não conheço ninguém que tenha ficado rico sendo realmente
professor.
Não ensino por pensar que sei todas as respostas, ou porque tenho uma bagagem cultural que me sinto impelido a partilhar, ou um título que preciso mostrar, até porque “quanto mais sei, sei que nada sei”.
Então porque ensino?
Ensino porque esta profissão baseia-se na mudança. Mesmo quando o material de trabalho é o mesmo eu mudo, e o que é mesmo importante é que meus alunos também mudam.
Ensino porque gosto da liberdade de poder errar, de aprender e compreender melhor minhas próprias lições, e porque estimulando meus alunos estimulo a mim próprio, o tempo todo.
Ensino porque gosto de levantar questões que levem meus alunos a pesquisar para terem suas próprias respostas.
Ensino porque gosto de aprender. Na verdade, serei professor enquanto puder aprender.
Ensino pelas pessoas que crescem e mudam diante de meus olhos.
Ensino pelo fato de poder sugerir ações, provocar polêmicas, fazer perguntas incômodas, condenar tentativas de ocultação da verdade e, principalmente, de poder indicar caminhos.
Ensino porque estando no meio de gente que desabrocha, que se descobre profissionalmente, sinto-me também desabrochando, descobrindo-me todos os dias, ser um bom profissional.
E, finalmente, ensino porque me sinto feliz sendo professor;não encontrei razão ainda para apenas estar professor,
Xanxerê, 15 de Outubro de 2007.
Ensino porque esta profissão baseia-se na mudança. Mesmo quando o material de trabalho é o mesmo eu mudo, e o que é mesmo importante é que meus alunos também mudam.
Ensino porque gosto da liberdade de poder errar, de aprender e compreender melhor minhas próprias lições, e porque estimulando meus alunos estimulo a mim próprio, o tempo todo.
Ensino porque gosto de levantar questões que levem meus alunos a pesquisar para terem suas próprias respostas.
Ensino porque gosto de aprender. Na verdade, serei professor enquanto puder aprender.
Ensino pelas pessoas que crescem e mudam diante de meus olhos.
Ensino pelo fato de poder sugerir ações, provocar polêmicas, fazer perguntas incômodas, condenar tentativas de ocultação da verdade e, principalmente, de poder indicar caminhos.
Ensino porque estando no meio de gente que desabrocha, que se descobre profissionalmente, sinto-me também desabrochando, descobrindo-me todos os dias, ser um bom profissional.
E, finalmente, ensino porque me sinto feliz sendo professor;não encontrei razão ainda para apenas estar professor,
Xanxerê, 15 de Outubro de 2007.